

André Gonçalves se mostrou um verdadeiro cavalheiro na tarde chuvosa desta sexta, 04. O ator levou Letícia Sabatella, sua namorada, do restaurante até a porta do carro segurando um guarda-chuva. Só depois dela entrar sequinha, ele foi para o automóvel.
Letícia Sabatella e seu decote generoso. Destaque para as joias da atriz que imitam tatuagem
Letícia Sabatella e Gringo Cardia passaram dez dias entre os índios da tribo Krahô, no Tocantins, com o intuito de filmar os hotxuás, sacerdotes que atuam em rituais que, além de manterema força da comunidade ao alegrá- la, preservam os festejos em homenagem às plantas e constituemas leis principais da comunidade. Dessa rica experiência nasceu o documentário 'Hotxuá', que será apresentado nesta sexta (16), às 20h35, no Cine Vivo (Shopping Paseo - Itaigara).
A sessão contará com a presença de Letícia e também de Ismael Apract Krahô, integrante da tribo visitada pela atriz e cineasta. Essa é apenas uma das atrações do 6º Festival Internacional de Cinema de Salvador, realizado até o dia 22 no Circuito Saladearte. Confira a programação completa no www.saladearte. art.br/festival.
Letícia Sabatella andou carregada de energia pesada nos meses em que viveu a vilã Yvone de "Caminho das Índias". Mas as vezes em que fugiu para Tiradentes, em Minas Gerais, serviram como um "respiro de alma". Foi lá que rodou sua participação no longa "Chico Xavier", cinebiografia de Daniel Filho sobre o médium. Letícia vive Maria, mãe do espírita ainda menino, vivido por Matheus Costa (Ângelo Antônio e Nelson Xavier interpretam o personagem adulto).
— As filmagens foram um alento para mim. Enquanto Yvone me sugava, Maria me fortalecia. Ela era espiritualizada, de caráter irrepreensível, o oposto da personagem da TV — compara Letícia.
A atriz não é espírita, mas tem na família um exemplo que a inspirou a aceitar o papel: a avó Lúcia, de 96 anos, que mora em Curitiba.
— Parte da minha espiritualidade foi cultivada com a minha avó paterna, que é médium. Usei os ensinamentos que ouvi dela a vida toda na personagem — conta.
A atriz aguarda ansiosa a reação da avó ao filme, previsto para entrar em cartaz em abril do ano que vem:
— Ela acompanha meu trabalho de perto. Tenho certeza de que vai se emocionar.
O lançamento do livro Matéria de Rascunho – Ensaio de Poeta, de Eduardo Tornaghi, lotou a Livraria Letras & Expressões, no Leblon, na zona sul do Rio, na noite de terça-feira (1º).
Na ocasião, Letícia Sabatella – com um gorro na cabeça – recitou poesias ao lado de Jorge Benjor.
O evento foi prestigiado ainda por Cauã Reymond, que estava sozinho, e pelo ator Leonardo Miggiorin.
A atriz Letícia Sabatella, que interpreta a psicopata Yvone em "Caminho das Índias", revelou que no início da trama temia que sua personagem na novela fosse comparada com a vilã Flora, vivida por Patrícia Pillar, em "A Favorita".
Em entrevista à revista Quem, Letícia disse que essa foi uma das principais dificuldades na composição de Yvone. "No início, fizeram uma comparação com a vilã anterior [Flora] e a gente trabalhou muito para ser outra coisa. A Flora era uma vilã meio masculina, não era uma psicopata pura, ela tinha uma coisa delirante", diz a atriz.
Letícia também revela que sua personagem lhe causa cansaço mensal, já que Yvone é muito pensativa e sente rancor e ódio. "No começo, ficava exercitando a personagem, que tem energia pesada, sente raiva, inveja, isso me dava dor de cabeça. Ela é uma pessoa que sente ódio. Eu não. Quando acontece alguma coisa, eu me magoo. Isso me dá certo cansaço, mas nada que uma cachoeira não melhore".
"A Yvone é a encarnação do egoísmo e da ilusão. A proposta que ela faz ao Raul (Alexandre Borges), de nascer para uma nova vida é maravilhosa. Traduz bem as características de um psicopata: frio, dominador e manipulador. Ela me deixa mais maliciosa", comenta a atriz, que, para dar veracidade à personagem, além de ler o livro de Ana Beatriz, conta com sua consultoria para ensaiar os capítulos.
Diferentemente de outras vilãs de sucesso na TV, a personagem criada por Glória Perez esbarra na realidade com pouca licença poética. À psiquiatra coube justamente o entendimento entre o lúdico e o real.
"Psicopatas não são doentes mentais. São pessoas 100% racionais, sem nenhum rastro de emoção, com uma predisposição genética à transgressão. Eles estão sempre manipulando situações para tirar proveito. Isso fica bem claro com a Yvone. Ela busca status, poder e diversão e é incapaz de se identificar com o sofrimento que causa nos outros, já que não tem afetividade. As pessoas com as quais se relaciona são peças de um jogo utilizadas para conseguir o que deseja", analisa a médica, que a classifica como psicopata moderada.
"Cerca de 4% da população mundial são psicopatas, sendo 1% 'serial killers' — facilmente identificáveis por sua característica sanguinária — e 3% leves e moderados. Os leves são os que cometem pequenos golpes e os moderados aqueles que buscam status, poder e diversão numa roda social mais alta. É o caso da Yvone, que não mata. Mas, se precisar, manda fazer", analisa Ana Beatriz. "Embora longe de serem maioria, todos deixam um rastro de destruição na vida das pessoas das quais se aproximam, pois as relações do psicopata são sempre de uso. Ele pode até não matar uma pessoa, mas mata sonhos, casamentos, inocências, fé", completa.
A dificuldade, segundo Ana Beatriz, está em identificá-los. Foi por isso que, incentivada por Glória Perez, decidiu escrever 'Mentes Perigosas'.
"É um livro para ajudar os 96% restantes da população a se defender desses predadores", conta. Geralmente sedutores, os psicopatas usam o que têm de melhor para atrair suas vítimas, como Yvone, por trás dos belos olhos e lábios rosados, esconde um verdadeiro lobo em pele de cordeiro. Em 'Caminho das Índias', a vilã não chega a matar ninguém, mas ainda irá perturbar a vida de muita gente. Depois de deixar Melissa (Christiane Torloni) com o rosto cheio de feridas ao presenteá-la com cremes contaminados, ela irá para a prisão. O corretivo não a intimida e ela deita e rola seduzindo e manipulando outros presos.
O grande final de Yvone, a autora Glória Perez já sabe. Mas está guardado a sete chaves. A psiquiatra Ana Beatriz não arrisca um palpite, mas descarta desfechos improváveis: "Morrer não é punição. Yvone merece perder o que tanto valoriza: seu poder."
Detalhes que fazem toda a diferença
Boa entendedora da mente humana, Ana Beatriz reconhece de longe um psicopata. "Todas as vilãs têm um belo traço de psicopata, mas sempre caíram na armadilha de enlouquecer no final. Quem não tem sentimento não enlouquece. A Yvone é a primeira a cair nesse erro", garante a psiquiatra. Flora (Patrícia Pillar), de 'A Favorita', por exemplo, foi uma vilã perfeita até 15 dias antes do final da novela, quando começa a cantar musiquinhas infantis e se mostrar louca ao relembrar sua infância. Para a escritora, a Nazaré (Renata Sorrah), de 'Senhora do Destino', é 'boarder'. "'Boarder' é aquela histérica, chave-de-cadeia. A Sílvia (Alinne Moraes), de 'Duas Caras', é cria da Nazaré", brinca. "A melhor para mim foi Laura (Cláudia Abreu), de 'Celebridade'. Ela chora, mas não de saudade, e sim de frustração", diz.
Psicopatas do cinema
Com inteligência acima da média, carismáticos e muitas vezes os melhores personagens da história, os psicopatas do cinema formam uma lista que rendem inúmeros assassinatos, muitos filmes e gordas arrecadações de bilheterias. Ao longo da história da sétima arte, eles marcaram presença, desde Norman Bates, papel de Anthony Perkins em 'Psicose', dirigido por Alfred Hitchcock, passando pelo impagável Hannibal Lecter, vivido por Anthony Hopkins em 'O Silêncio dos Inocentes', até o Coringa, que deu a Heath Ledger um Oscar póstumo de coadjuvante em 'Batman - O Cavaleiro das Trevas'.
Sempre sedutores, eles conseguem fazer a plateia se virar até contra o mocinho. Qual marmanjo não babou com a cruzada de pernas da louríssima Catherine, vivida por Sharon Stone, em 'Instinto Selvagem'? Além de um corpo perfeito, uma mente manipuladora e perigosa. Seduzida também ficou Clarice, personagem de Jodie Foster, pelo devorador de carne humana Hannibal (Anthony Hopkins).
Talvez 'O Silêncio dos Inocentes' retrate bem a curiosidade humana sobre os psicopatas e sua forma de pensar. Em vez da execução, Hannibal virou objeto de estudo, condenado cinco vezes à prisão perpétua.
"Vambora malucos!", foi assim que Bruno Gagliasso entrou em seu camarim na noite desta quarta-feira, 12, minutos antes de subir ao palco para apresentar o projeto "Loucos por música", em uma casa de espetáculos de Botafogo, na Zona Sul do Rio.
"Recebi o convite para esse projeto no ano passado, antes de saber que iria participar da novela interpretando um esquizofrênico. Convivi com muitas pessoas que sofrem dessa condição e fiz muitas amizades também. A esquizofrenia é uma doença normal como a diabetes, por exemplo. Basta controlar com remédios", disse Bruno.
Letícia Sabatella, que interpreta a psicopata Yvone em "Caminho das Índias", falou sobre sua participação no projeto ao lado de Bruno: "Me convidaram por causa da minha personagem. O Tarso, personagem do Bruno, está arrasando e isso reflete na sociedade", contou Letícia que chegou no camarim acompanhada pelo namorado André Gonçalves.
O ator Roberto Bomtempo encenou com seu grupo o espetáculo "Raul fora da Lei", que foi aplaudido na ocasião por Vivi Seixas, fiilha de Raul
O Brasil inteiro conferiu, em recentes capítulos de "Caminho das Índias", a surra que Melissa, personagem interpretada pela atriz Christiane Torloni, deu em Ivone, vivida por Letícia Sabatella. Revelando detalhes sobre essa cena, Letícia contou na noite desta quarta-feira, 12, durante o evento "Loucos por música, no Rio, que precisou do auxílio de uma dublê e que ainda usou um colete de proteção.
"Gravamos essa cena em pouco tempo, mas precisei usar um colete para proteger as costelas e a minha lombar. Além da participação de uma dublê, que trabalhou todas as coreografias da surra", contou Letícia.
Para dar mais verdade ao comportamento de Yvone durante a briga, Letícia disse que foi orientada pela Drª. Ana Beatriz: "Ela é uma personagem psicopata, por isso as reações precisaram ser ensaiadas. Fiquei mais concentrada nas reações do olho e a tensão que existia dentro dela. Pelas orientações que recebi, ela jamais iria sentir dor por causa das pancadas e sim uma raiva incontrolável."
Empolgada com os resultados de seu trabalho na televisão, Letícia comenta que não passa de uma marionete nas mãos da autora Glória Perez. "Eu não decido nada. Sou uma marionete nas mãos da Glória, que sempre comanda suas novelas como uma verdadeira maestrina."
O festival teve início na noite deste domingo com uma sessão de Se Eu Fosse Você 2, de Daniel Filho, sucesso absoluto nas bilheterias brasileiras.
Ao todo, 13 filmes concorrem ao prêmio Lente de Cristal, entre eles Budapeste, de Walter Carvalho, e Romance, de Guel Arraes.
Hortxuá mostra o cotidiano da tribo indígena Krahô, do norte do Brasil. O filme foi feito em parceria com Gringo Cardia.
Na manhã desta quinta-feira, 23, Humberto Martins e Leticia Sabatella participaram de gravações de "Caminho das Índias" no Recreio dos Bandeirantes, bairro da Zona Oeste carioca. Os atores vivem Ramiro e Yvonne no folhetim.
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O frio que faz não Rio de Janeiro não foi obstáculo para Letícia Sabatella sair de casa neste domingo, 12. A atriz levou a filha Clara para assistir ao show de Paulinho da Viola no Canecão, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Sozinho, Miguel Thiré também enfrentou o frio para assistir à apresentação do cantor.
Letícia Sabatella levou a filha Clara para assistir ao show de Paulinho da Viola no Canecão
Paulinho da Viola se apresentou neste domingo, 12, no Canecão, em Botafogo, Zona Sul do Rio
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Divulgação |
Letícia Sabatella e André Gonçalves aproveitaram a folga das gravações de "Caminho das Índias" para curtirem um passeio a dois nesta quarta-feira, 13. Os atores foram clicados ao beijos em uma lanchonete do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Depois eles seguiram abraçadinhos pelas ruas do bairro. Fofos!
André e Letícia trocam carinhos em lanchonete
Juntinhos, eles seguiram pelas ruas do bairro
A atriz Letícia Sabatella é apontada como uma das belas mulheres do país. Mas o conceito de beleza dessa artista vai muito além. Serena no falar e incisiva nas defesas de bandeiras sociais. Letícia Sabatella vai muito além do glamour que cerca os grandes artistas.
Ela assume posição sobre a transposição do rio São Francisco, o cultivo da soja no Cerrado e a preservação das nascentes de rios. Mesmo que o espectador não concorde com as opiniões da atriz, só em ouvi-la já percebemos uma postura pouco comum ao mundo artístico. Ela envereda pelos assuntos sociais e fala, muitas vezes, com o conhecimento prático de quem conheceu ou até vivenciou.
"A atitude do homem sobre o controle da natureza tende a um desequilíbrio. Volta e meia a gente já se depara com essas consequências do desequilíbrio. Um projeto de desenvolvimento que visa novamente a exportação de nossas riquezas a um custo não paga o dano ambiental que isso provoca", comenta a atriz, que veio a Natal participar do encerramento da Semana da Beleza, promovido pelo Natal Shopping e O Boticário.
Sabatella está atuando na novela "Caminhos da Índia", da Rede Globo de Televisão, onde interpreta uma psicopata. A atriz estudou sobre a psicopatia e chega a concluir: o sistema contribui para o surgimento de psicopatas. "Todos nós temos traços que vão a um grau de manipulação, de egoísmo, de mentira", diz a artista.
A convidada de hoje do 3 por 4 é uma atriz que fala com simplicidade, serena no agir e meiga na expressão. Com vocês, Letícia Sabatela:
Por estudar e agora interpretar uma psicopata você tem medo ou você tem pena dos psicopatas?
Eu estou em processo com essa coisa de psicopata. O que eu achei mais interessante nisso, conversando com uma psicóloga, é que ela disse acreditar que todos nós temos traços que vão a um grau de manipulação, de egoísmo, de mentira. Todos nós temos traços disso. E de algum modo a gente pode manipular em algum grau. A questão é o meio também como ele pode favorecer a tendência, se desenvolver ou não. O que eu acho mais interessante para mim é observar o que existe disso que possa ser dilatado, contido e ter isso na consciência. O que tem de traços. Temos é que ficar atentos, em si mesmo. E é preciso olhar no outro dessa maneira também. Existem estágios, momentos em que você não vai conseguir conviver com a pessoa, não será possível conviver (com o psicopata). Em algum estágio talvez seja possível educar, transformar. Ninguém nasce 100% psicopata. Isso é claro e me dá um pouco de alívio. Eu acredito na humanidade, nos valores de transformação, acredito que as pessoas estão para se tornarem melhores. Mas existe a psicopatia e a melhor maneira de tratar é de modo bem holístico, tratar no sistema, com valores sociais, com adultos que possam neutralizar isso. Um sistema benéfico, que busque o equilíbrio, que não seja psicopata, que faça cidadãos, será capaz de neutralizar muito melhor a ação de um psicopata, do que um sistema que favoreça a competição, o lucro absurdo e imediato sobre pessoas que são sugadas, exploradas. A gente vive em um sistema que favorece o psicopata, a gente dá prêmios para quem tem muita riqueza. Na hora que a gente conseguir valorizar o ser humano que pense de outra maneira, aquele que pense mais pacificamente, teremos algo diferente. Sempre que existir poder terá psicopatas ali. É muito próximo. Uma pessoa está buscando ter o controle dos outros, está solto, está tirando vantagem. É natural que o sistema favoreça mesmo. Em sociedade competitiva aumenta a quantidade de psicopatas.
Qual a reação das pessoas com você nesse momento em que está interpretando uma vilã?
As pessoas têm muito respeito por mim. Mas todo mundo fala que tem muita raiva da Ivone (personagem interpretada por Letícia Sabatela).
Como você trabalhou para compor o papel de psicopata?
Tiveram várias coisas. Tem uma psiquiatra que é a Ana Beatriz que orienta a própria Glória (Glória Perez, autora da novela), filmes. Estou sempre vendo, sempre estudando. Tem um livro Travessuras da Menina Má (de Mário Vargas Llosa) eu também li. É muito legal de ler. Puxa tanta coisa do começo (da novela) até aqui. Li livro da Ilana Casoy que escreveu sobre serial killer.
Você é uma artista que assume muito a postura política, de tomar partidos em questões sociais, como foi o documentário feito com os índios.
Sempre me incomodou a sensação após alguma situação de dizer: puxa eu poderia ter feito alguma coisa e não fiz. A gente tem impulso, mas acha que não é da nossa alçada fazer alguma coisa. As vezes há situação onde alguém se põe na vida da gente e pede para ajudar. E se você fala: se há algo essencial nesse momento, e aí a gente vai estar em contato com algo verdadeiramente belo, então é nesse lugar que eu vou. E aí você, realmente vai. O impulso é apaixonado, mas não é cego. Ele é amoroso, é um ímpeto que lhe mobiliza, lhe tira do comodismo, de aceitar simplesmente como elas são e o que cabe a sua casta imaginária fazer ou não fazer. Mas é aquela pulsão artística e bela. Acho que é uma pulsão que vem de presença de espírito e você executa.
O que você destacaria nessas suas incursões com posturas políticas? Seria o caso de dom Cappio (o bispo baiano que fez greve de fome para protestar pela transposição do rio São Francisco)?
Acho que é preciso acreditar mesmo. No caso de dom Cappio, por exemplo, eu tenho observado e acompanhado vários movimentos populares. Tenho visto coisas que se avançam, coisas que se mantém do mesmo jeito e não mudam desse estado muito conservador que a gente ainda preserva no nosso país. Qualquer governo que entrar vai se deparar com esse estado. Como tenho acompanhado várias coisas, tenho visto várias lideranças indígenas, ribeirinhas, movimentos atingidos por barragens, protestando contra as mais de 30 barragens que vão ser feitas ao longo do Tocantins. Fiz um documentário de quase quatro anos com a tribo do povo Crau, onde eu vi a importância de se preservar nascente de rio. A atitude do homem sobre o controle da natureza tende a um desequilíbrio. Volta e meia a gente já se depara com essas conseqüências do desequilíbrio. Um projeto de desenvolvimento que visa novamente a exportação de nossas riquezas a um custo não paga o dano ambiental que isso provoca.
Você está se referindo a transposição do rio São Francisco?
Estou falando da transposição e de vários empreendimentos do PAC, que são coisas de algum modo como a gente vai pagar o custo ambiental dessas coisas? Não será dessa maneira. Como pensar em um projeto de desenvolvimento que seja sustentável de fato? Que não esgote as nascentes do rio, que não esgote a diversidade do cerrado, que não alague as terras com barragens. Aí eu associo a busca da arte com a questão ambiental. Acho legal no projeto de cultura ter os pontos de cultura, participei do lançamento do Plano de Cultura, é um plano que traz avanços em virtude do que a gente viveu na ditadura, por exemplo. Mas, no entanto, quando a gente vê a situação dos índios, onde para eles participarem do ritual eles podem levar falta na escola, mas o ritual é a cultura deles. A monocultura da soja está destruindo o cerrado, está destruindo a diversidade das plantas que são remédios, alimentos. Isso altera a língua. Quando você substitui a diversidade do juriti, do buriti, do piqui e simplesmente coloca soja acaba com a língua também.
Você está mais decepcionada com a passividade das pessoas ou com os agentes políticos?
Eu não entendo essa palavra decepção nesse momento. Não existe tempo para decepção nesse sentido. Claro que decepção segue de uma nova reflexão e de um novo curso que se pode tomar em outro movimento. Acredito que de algum modo esse Governo foi formado pelos movimentos sociais, que de algum modo estão vinculados a ele. O estado antigo que estamos em nosso país, que é colonial, que ainda tem na sua manutenção escravos, você vê que esse é um estado que ainda mantém as coisas como estão. Temos de fazer a reforma agrária. Enquanto isso não muda nós temos um Estado que mantém tudo. Todos os Governos que entram acabam sendo absorvidos por esse Estado.
Você veio a Natal participar de um evento de beleza e é indicada como uma mulher bela. Onde está a beleza das pessoas?
Acho que a beleza das pessoas está no que reflete o olhar delas, no ponto de vista do que elas representam e o que elas são.
Você se acha uma mulher bela?
Se a gente for ver a beleza de forma abstrata ela é uma busca como você busca a arte, Deus, alegria, amor, como se busca verdade. Você vai praticando não a beleza absoluta, mas se tornar uma pessoa bonitinha, como diz minha filha. Quando ela (a filha) era pequena ela dizia: você é bonitinha, minha amiga é bonitinha, as montanhas são bonitinhas, o mundo é bonitinho. Alguém pode falar que o mundo tem contrastes e essa não seja a realidade. Mas as pessoas podem dizer isso, talvez, pela falta desse olhar. Talvez se a gente tiver um olhar para o mundo onde a gente reflita sobre ele de maneira bela e pense nisso de forma duradoura, que isso não acabe, não se esgote, não se transforme em algo frio e calculista, algo que represente só números. Enquanto a gente olhar a beleza no que há de mais orgânico e essencial, olhando claramente para isso, na forma de viver, de levar a vida com mais simplicidade, com mais saúde, mais contato com a natureza, com alimentação saudável, tenha arte, que tenha a expressão do belo, aí a gente vai estar em contato com a beleza, com pessoas belas, praticantes da beleza. A gente é o que a gente pratica.
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Fonte: O Fuxico
Não é mais segredo para ninguém que Letícia Sabatella e André Gonçalves estão juntos.
Mas, desta vez, um detalhe chamou a atenção: na segunda, dia 5, enquanto a atriz fazia compras em uma farmácia no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, ficou evidente no dedo anular direito dela um anel dourado que parece muito uma aliança.
Será que Letícia e André, que, de acordo com rumores, se conheceram melhor durante as gravações da próxima novela das oito, Caminho das Índias, estão noivos?
O que dá para notar é que, durante um passeio pelas ruas do Jardim Botânico no sábado, dia 3, Letícia estava com o mesmo anel. No entanto, reparando na mão do moço, não há nada
Pouco tempo antes da virada do ano, os atores foram fotografados de mãos dadas pelas orla do Leblon, enquanto conversavam com um amigo.
Depois do passeio, Letícia foi embora de táxi e Gonçalves aproveitou para andar de bicicleta.
O casal se aproximou durante as gravações da nova novela global Caminho das Índias e assumiu o romance em novembro.
© 2012 Leticia Sabatella
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